segunda-feira, 15 de junho de 2009

Selton Mello é o filme

Amandaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!

Maria Manoella, Selton Mello e Fernanda Torres

Assim berra Pedro, personagem de Selton Mello em "A Mulher Invisível", deliciosa comédia de Claudio Torres que aportou nesta última semana em nossas salas. Da edição sonora inteligente e divertida, à montagem viva que mais lembra "Os Aspones", às caras de Selton enlouquecendo a platéia de tanto nos fazer rir e o elenco.

Luana Piovani, é, não se espera muito dela. Amanda, a gostosa do andar, é uma vizinha quase perceptível, não fosse ela invisível aos olhos comuns. Somente Pedro a vê, e por ela se apaixona. O personagem de Luana diverte, mas antes disso, tem uma curva legal, ela se transforma.

Vladimir Brichta faz o melhor amigo de Pedro, o canalha simpático que também sofre uma transformação, mas enquanto essa transformação não rola, a gente se diverte com o que apronta Pedro nas mais diversas situações a bordo de sua namorada, noiva, sei lá, enfim, a invisível.

Luana, a mulher que aparece

O trailer é hilário e já antecipa as melhores piadas do filme. A platéia vem abaixo com as caras de Selton, as filigranas de sua interpretação, o jogo de corpo onde ele contracena sozinho, quase um bailado cômico. Digno dos grandes comediantes. Selton exibe o preciosismo de seu timing. E a platéia adora.



Mas é em Maria Manoella, atriz de teatro e de registro mais dramático, que está a surpresa, na primeira incursão dela numa comédia romântica. E está bem! Ela encanta! Ela estreou em Cinema no filme "Lara" e também esteve ano passado na telona no papel de Magali em "Nossa Vida Não Cabe Num Opala", versão do roteirista Di Moretti para a peça original de Mario Bortolotto, "Nossa Vida Não Vale um Chevrolet".

Maria Manoella é um encanto, e pessoalmente tem uma timidez, ela exibe uma doce sensualidade comedida, mas que no palco se solta e faz maravilhas com Leite Moça, como no caso de sua cantora sem voz de "O Natimorto" (peça dirigida por Bortolotto, em que ela contracena com Nilton Bicudo).

A platéia chega a comentar sobre ela: "ela é estranhamente linda". Uma bela definição. Ela faz a vizinha apaixonada que ouve a vida de seu amado Pedro através da parede de sua cozinha, que dá para a sala do herói. Aliás, anti-herói. E que anti-herói.

"A Mulher Invisível" conta com roteiro de Claudio Torres, Adriana Falcão, Claudio Paiva e Maria Luisa Mendonça (que engata ainda no papel da ex-esposa de Pedro, que deixa ele numa hilária cena inicial, o que provoca todo o furacão na vida dele).

Selton, num papel à altura

Enfim, Selton Mello é o filme, a película de Claudio Torres (que escalou a própria irmã, Fernanda Torres, para ser a irmã de Vitória, personagem de Maria Manoella) tem agilidade, tem o pique certo, está bem contadinha e segue sendo um belo exemplar do bom cinema comercial que o Brasil também tem que produzir. O filme tem distribuição da Warner, e co-produção da Conspiração Filmes, da Globo Filmes e da Lereby (de Daniel Filho).

Pra desopilar o fígado. E morrer de orgulho desse bom cinema. E dá-lhe Selton!

4 comentários:

  1. quero muito ver esse filme, valeu adélia por seu gentil comentário...que você possa sempre brilhar em suas idéias e caminhos! sucesso.

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  2. Faz tempo que não vou ao cinema. Para ser mais exato, o último filme que assisti foi Dick Trace. Não lembro como acabou...vou procurar na locadora de VHS.
    Há braços!!

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  3. Ola ! Realmete ele é incrivel... outro dia eu fui ver aqui em Alfama Lisboa, O dia do Brasil com o grupo do cinalfama,e o filme que passou foi o Cheiro da ralo. Algo que não conhecia do Selton.
    Parabéns Gostei do Blog, abraço.

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  4. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do Blog do meu chará Fabrício Carpinejar. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


    Abraços

    http://narroterapia.blogspot.com/

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